sexta-feira, 27 de maio de 2011

AGENDA - 2011

SAUDAÇÕES JUNINAS!!!

 
dia 27 de maio - UFT
 
dia 28 de maio - I Etapa do Circuito - ARRAIÁ DO CHICO
 
dia 30 de maio - AABB - evento da UFT
 
dia 03 - ARRAIÁ DO BELA VISTA
 
dia 04 - II Etapa do Circuito - ARRAIÁ DA VILA UNIÃO E ARAIÁ DA ESTRELA DO SERTÃO
 
dia 05 - NOVO ACORDO
 
dia 10 AURENY III - CRECHE
 
dia 11 III Etapa do Circuito - ARRAIÁ DO CERRADO
 
dia 12 - ARRAIÁ EM PRIRITUBA - SC - CANCELADO
 
dia 17 - viagem para TERESINA - PI -  COM APRESENTAÇÕES EM TIMON - MA dia 18, PARNAIBA -PI dia 19  E TERESINA dia 20
 
dia 18 - CASO NÃO VIAJEMOS PARA TERESINA - ARRAIÁ EM MINAÇÚ  - GO.
 
dia 21 - ARRAIÁ DA ALEGRIA - TOCANTINÓPOLIS
 
dia 22 - ARRAIÁ DO CRYSTAL HALL
 
dia 23 - a definir
 
dia 24 - a definir
 
dia 25 - a definir
 
dia 26 - a definir
 
dia 02 - ARRAIÁ DA CAPITAL
 
dia 03 - CONCURSO ESTADUAL

domingo, 15 de maio de 2011

Este ano,

A Quadrilha Cafundó do Brejo faz uma homenagem ao baque da zabumba...
Pancada pesada na marcação das canções juninas.

Os corações vão bater forte e pular feito pipoca na batida da zabumba brejeira da Cafundó!

Por que em 2011...

Tem um marcador importado lá do Maranhão...
Que chegou no Tocantins pra animar o São João!

Em 2011

Tem arrastapé, tem galope, tem xaxado,...
E negada fazendo a poeira subir pra todo lado!

Em 2011

Tem uns matuto que foram na praia pra ver como é que é...
Voltaram ruim da bola de ver tanta rabichola nas cadeiras das muié!

Em 2011

Tem morenas tropicanas com sabor de pecado...
E o bum bum bum do coração de um casal apaixonado!

Em 2011...

Tem a menina que era uma pricesinha,
Nasceu forrozeira e hoje, aos 15, se fez nossa Rainha.

Em 2011...

Tem o que jamais poderia faltar... Ousadia e Originalidade!
É hora de matar a saudade... Zabumbem corações!

Escrito por: Juliano Gomes e Rômullo Brasileiro.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Alma Quadrilheira


Não basta dançar quadrilha para exibir o figurino caprichado, a maquiagem quase perfeita, o penteado escultural, o passo e formatos sem sentido, cantar sem sentir o prazer. É preciso deixar que o calor da fogueira aqueça o coração, que em suas veias corra o sangue quadrilheiro e em cada apresentação sentir um friozinho na barriga como um figurino encharcado do mais puro gozo junino, sair rouco do arraiá e tomar aquele caipirinha com vatapá.
Comemorar com seu par as vitórias num grito que fica entalado na garganta durante pelo menos um ano e poder chorar nas derrotas, erguendo sempre a cabeça e vestindo a camisa do seu grupo como se ela fosse sua segunda pele.
É escutar crítica e sempre achar que elas são destrutivas. Passar o ano inteiro falando das festas juninas. Contar os dias e as horas para chegar o momento de ir para o ensaio e pegar o seu chapéu, sua anágua, seu sapato e colocá-lo com o peito estufado como se ninguém nota-se que você é diferente de todos os outros com aqueles adereços.
É participar de cada detalhe da confecção e construção desde o tema até a organização do passeio da despedida, que mesmo endividado fazemos questão em ir. É sorrir sempre num sentimento que arrepia até a alma, uma “ALMA QUADRILHEIRA”, que esbanja amor, emoção e que jamais alguém será capaz de explicar. O Amor pelo São João...

100% QUADRILHEIRO.

Quadrilhas de antes e de hoje - Século XXI

Apresentação no Acre - Quadrilha Cafundó do Brejo 2010

Uma imensa nau entrou na quadra de apresentação das quadrilhas e surpreendeu mesmo quem já conhecia a capacidade da Beija Flor do Sertão de se reinventar. De outra feita, a Paixão Nordestina representou uma fábrica de dançarinos, e os quadrilheiros aos poucos iam ganhando vida & começaram robôs e viraram brincantes. Não, as quadrilhas juninas do final do século XX e do começo deste XXI não são mais como aquelas, que a gente costuma dizer, ``de antigamente``. Mais que vestidos de chita, cabelo com trancinhas e dente preto feito da casca da mandioca, elas agora são construídas com aparatos dignos de uma escola de samba carioca. Ou seja: o puro luxo, glamour e sedução.

``Daqui a pouco, as quadrilhas pequenas vão se acabar``, vaticina William Santos, marcador & o marcador, hoje, faz o mesmo serviço do antigo puxador, e, se já era importante nas tais ``antigas``, nas atuais é ele pode fazer uma quadrilha ganhar um prêmio. Também dançarino e coreógrafo, William anuncia, com um olhar preocupado, como os novos brincantes, de pequenas quadrilhas, estão se encantando com as maiores delas, assim que são reconhecidos por algum talento. André Ribeiro, ao lado do amigo, já não tem o olhar tão endurecido, mas mostra a mesma aflição. ``Eles fazem de um tudo nas pequenas, ficam bons naquilo e são chamados & ou procuram & as grandes``.


Hoje coreógrafo da Pé Quente, de Maracanaú, William emenda: ``Num grupo grande tem uma produção que a gente tem que fazer e pagar (cada brincante paga a sua própria indumentária) roupa, maquiagem, lente de contato. O povo quer ver isso``. Juliano de Andrade, coreógrafo, estilista e outra variedade de ocupações dentro da quadrilha Cumpade Justino, também de Maracanaú, concorda. ``O São João ficou muito restrito. Se a quadrilha é muito tradicional, só com passos e roupas tradicionais, ela não ganha em canto nenhum. O povo quer ver beleza``. Mas quer participar, também. William lembra que as músicas & antes conhecidas do público, como os clássicos do Gonzagão & hoje são compostas para cada apresentação.


``Quando as quadrilhas iam para dentro das quadras elas tinham problemas com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). E quadrilha não tem no seu orçamento como pagar Ecad. A quadrilha não tem como prever isso``, explica Gilberto Rodrigues, que é produtor e apresentador do Festejo Ceará Junino, a principal festa do período aqui no Ceará. As composições próprias não são, porém, a maior preocupação da moçada que se mobiliza para botar suas quadrilhas na rua. ``Se continuar assim, daqui a um tempo a gente não vai mais apresentar quadrilha, vai ser outra coisa``, imagina André. ``Antes, as quadrilhas eram para festejar o São João. Hoje é a encenação``, diz William, num tom que não deixa muito claro se ele lamenta ou aprova a situação atual.


Da metade da década de 1990 pra cá, e a quadrilha Luar do Sertão, do Pirambu (Fortaleza), parece ter sido a primeira a se aventurar nos ``modernismos`` da estilização, os folguedos começaram a explorar outras vestimentas, outros passos, outras possibilidades & tanto que se veem prestes a virarem algo que não quadrilha junina. ``A tendência, agora, é o regresso. A Federação (Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará, a Fequajuce) até exige que tenham pelo menos 12 passos tradicionais``, explica André. Não se usa mais chita, os festivais de rua vão rareando, mas muita coisa passa a ser exigida pelas competições no sentido de manter alguma proximidade com aquela quadrilha, aquela, ``de antigamente``.


Fonte: Vida & Arte Cultura

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